segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Á deriva

Á deriva

Sou um barco à deriva
peregrinando no vaivém,
das ondas, na minha solidão.
Na agitação do seu curso, vou.
O mar me impulsiona pra traz,
E não lhe traz, de volta.
O seu trajeto é demorado.
Na inércia do  silêncio,
nem posso à ti, encontrar.
Sem porto,sem teu corpo.
Perdida pareço jazer, abatida.
E sem parada,sem repouso, sem nada.
Nada me faz, adormecer,
nem parar de esquecer,
o teu amor, indolente amor.
Com passos pausados, atropelou,
o que em mim, restava.
A febre impetuosa, ainda queima.
descarregando em meu cérebro,
toda emoção que em vão, rasga meu peito,
obstruindo de paixão.
De viver só, na solidão.
Autora ;Marina Nunes
direitos reservados da autora
08/02/1022:00:11

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