quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Saudade Mata a Gente




Saudade Mata a Gente


A saudade dispara,é feiticeira.
Assobia o nome de alguém, faz magia.
Como uma flecha,relampeja no céu.
Saudade recusa esperar;
E veloz,mergulha no tempo,
Dorme no relento, soluça no sereno.
De tão abalada, berra até atingir o vento.
A saudade quer ser forte, como tempestade.


Sutil entra em agonia,toma uma iniciativa.
E cansada adormece, num sono profundo.
Corroendo-se ferrada, sofre calada.
Saudade cruel, acaba ficando doente da mente.
E cheia de raiva, e malícia,ela grita “Te Amo”!
Saudade adora atormentar vidas,o coração de um alguém.
Como beija-flor,deixa-se, apaixonar.
Saudade recusa ficar sozinha, ler romance de amor.
Procura nas histórias antigas, uma saída, sem solução.
Vai se esvaindo sofrida, vai morrendo de solidão.


Autora: Marina Nunes
Direitos Reservados a Autora


28/01/09

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