Pobre Amor
No ímpeto da solidão, eu vivo.
Os meus olhos lacrimejam.
Tenho raiva da cólera que sinto,
De sentir o que sinto.
Não queria perder o equilíbrio.
No amargo do amor, eu vivo.
Sofro por um amor desproporcional.
A Fúria esbraveja, magoando a ferida.
Estou fragilizada, vivas lágrimas,
E louca de raiva, me sinto perdida.
Impacientemente, procuro no vazio, você.
Alto, um soluço sai frágil.
Um suspiro sai vago.
Abafado, murmureja.
Penso, repenso sem perdão.
Esquecer toda uma ofensa, por ti cometida.
E, não raro meu amor, me perco.
Quero e tento, dor toda esquecer.
Esquecer todo sarcasmo,
E tristeza do teu abandono, teu pouco caso,
Do teu tão pouco, amor e pobre.
Autora: Marina Nunes
2 comentários:
Oi Marina, bonito poema onde o eu-lírico transborda intensas emoções... Agradeço o carinho de sua visita e interesse em seguir o blog Sempre Poesia. Seja bem vinda e volte sempre que desejar. Um abraço com meu carinho.
Olá!! belo poema...mais as vezes eu me pergunto como podem haver pessoas tão insensiveis, que não estão nem ai pro sentimento dos outros?, chega a ser cruel mais existem muitas assim.
BjOo! bom fical de semana!!
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